As multinacionais da indústria farmacêutica se comprometeram nesta quinta-feira (19) a dispor de uma vacina contra a doença COVID-19 “em todo o mundo”, em um prazo de 12 a 18 meses.
Dezenas de ensaios clínicos estão em andamento para ajustar kits de detecção menos caros e mais precisos, assim como um tratamento ou uma vacina capazes de combater o coronavírus, que já infectou mais de 217.000 pessoas e deixou mais de 9.000 mortos no mundo, segundo um balanço da AFP.
“Faremos todo o possível para que a vacina seja acessível a todos os que precisarem”, afirmou Paul Stoffels, vice-presidente do comitê executivo da Johnson & Johnson.
“É uma promessa que a indústria (farmacêutica) faz em conjunto”, disse durante uma videoconferência organizada pela Federação Internacional de Fabricantes Farmacêuticos (IFPMA).
As formalidades administrativas podem ser simplificadas e aceleradas nesta corrida contra o tempo, não faltam recursos e as associações do setor público e privado permitem diluir o risco financeiro pelos investimentos colossais que exigem a investigação e a produção.
No entanto, alertam que tanto produtores como as autoridades de controle não podem comprometer a segurança de uma potencial vacina e, portanto, não se pode acelerar o cronograma de ensaios clínicos e o estudo dos resultados.
“Temos três eixos de trabalho: garantir a distribuição (…), redirecionar a tecnologia existente (…) e criar novos tratamentos, novas vacinas, novos testes de detecção que contribuirão para erradicar o COVID-19”, explicou David Ricks, CEO da Eli Lilly and Company e presidente do Ifpma.
Por isso, os industriais estimam que uma vacina pode estar no mercado nos próximos 12 a 18 meses.
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